Hospital São José de Barra Bonita atrasa pagamentos e Sindicato se mobiliza para defender trabalhadores

21/01/2020

 O Sindicato da Saúde de Jaú e Região (Sindsaúde) está convocando os trabalhadores do Hospital Maternidade São José de Barra Bonita para uma assembleia que acontece nesta terça (21), na portaria do hospital, a partir de 16 horas. Em pauta, a busca de soluções para o atraso no pagamento dos funcionários, que estão sem receber salários, cesta básica e férias.

“O Hospital São José não pagou em dia o salário de dezembro, não entregou a cesta básica, além de não estar pagando as férias dos trabalhadores. É uma questão recorrente, já que no fim do ano passado, também não pagou em dia o 13º salário. O pagamento só saiu depois que o Sindicato da Saúde procurou a direção do hospital, prefeito e vereadores da cidade. A Prefeitura liberou recursos nos últimos dias do ano e o hospital pagou o abono aos trabalhadores”, detalhou a presidente Edna Alves. 

De acordo com a líder sindical, é importante que todos os funcionários compareçam à assembleia, já que é preciso buscar maneiras de se organizar e, com isso, pressionar a direção da casa de saúde. “Os trabalhadores do hospital merecem respeito. Este atraso traz muitos contratempos, principalmente neste período do ano, quando as despesas se acumulam”, condenou Edna Alves.

Na assembleia desta terça, os funcionários do hospital pretendem exigir que a direção do hospital se comprometa a fazer o pagamento sempre no 5º dia útil, conforme previsto na convenção coletiva. “Existem ainda outras pendências, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que não está sendo recolhido. Todos estes temas serão abordados e debatidos junto aos trabalhadores em busca de soluções definitivas”, acrescentou.

 

Pressão

 

A presidente do Sindsaúde relatou ainda que a direção do Hospital São José vem fazendo pressão sobre os funcionários com o objetivo de coibir manifestações diante dos atrasos nos pagamentos. “Há, inclusive, o caso de um dos diretores de nosso Sindicato, que está sofrendo perseguições depois que se negou a fazer uma viagem com uma ambulância que não tinha condições de trafegar. Esta pressão, na verdade, tem o objetivo de intimidar os demais trabalhadores, para que eles não tomem parte nas manifestações”, concluiu.

 

Fonte: UGT

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