Federação debate necessidades dos profissionais da saúde na crise provocada pela pandemia pelo Covid-19

19/05/2020

 O momento ainda é de vigília para que o isolamento social no estado de São Paulo se mantenha e até seja mais rigoroso diante do aumento no número de casos de infecção e óbitos pelo Covid-19. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reconhece que a possibilidade de endurecer a quarentena com medidas de lockdown é avaliada diariamente pelo comitê de saúde do estado, mas afirma que a estratégia não será aplicada neste momento.

Paralelamente, a equipe de saúde estadual trabalha um protocolo visando o momento de relaxar a política de isolamento social no país, liberando algumas atividades, mas mantendo orientações de restrição que objetivam manter o controle a pandemia.
 
O governo do Estado abriu esse debate com as Centrais Sindicais, dentre elas, a União Geral dos Trabalhadores (UGT). E o presidente da UGT-SP, Amauri Montágua, promoveu encontros por meio de videoconferências com os Sindicatos filiados, na qual o assunto foi discutido e cada categoria apresentou as suas demandas.
 
Pelos profissionais da área da saúde, a Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, a Federação Paulista da Saúde, também encaminhou as questões que considera relevantes para os trabalhadores dos diversos setores. 
 
“Procuramos colocar a maioria dos pleitos dos trabalhadores, desde aqueles que focam  na garantia de saúde e segurança dos trabalhadores, como questões de valorização desses profissionais que são linha de frente nessa pandemia”, esclarece o presidente da Federação, Edison Laércio de Oliveira. Ele explica que a categoria quer o reconhecimento das reivindicações dos trabalhadores e o reconhecimento que estes trabalhadores precisam ser valorizados. 
 
“O debate continua e nós estamos inseridos nele, representando mais de 700 mil trabalhadores do Estado de São Paulo. Agora será feito um relatório geral das Centrais Sindicais para apresentação ao governo do Estado”, destaca Edison.  
 
Conheça as demandas apresentadas em nome dos trabalhadores da Saúde:
 
1 – Prioridade nos exames de testagem (PCR) e afastamento imediato quando apresentados sintomas até plena recuperação, independente do resultado;
 
2- O correto dimensionamento de pessoal por setor ;
 
3- Intensificação dos treinamentos na paramentação e desparamentacão;
 
4- A oferta de EPIs com qualidade e em número suficiente;
 
5- Espaço para descanso dos profissionais visando reequilíbrio físico e mental;
 
6- Quando demitido, que o trabalhador tenha direito ao exame PCR, junto ao exame demissional;
 
7- Recomendar que sejam apresentados aos sindicatos dos trabalhadores um plano de trabalho informando condições adequadas, como o uso de EPIs, rotina de higienização e o fornecimento de álcool em gel;
 
8- Fornecer testes rápidos aos trabalhadores, principalmente os de linha de frente ao enfrentamento do Vírus COVID-19.
 
9- Recomendar que o prolongamento dos horários dos setores de Nutrição e Dietética (SND), para garantir a redução no número de pessoas no espaço;
 
10- Recomendar a efetivação de parcerias que possibilitem atendimento psicológico a todos os profissionais de saúde, durante e após a pandemia;
 
11- Recomendar a concessão de um Abono salarial, como forma de incentivo aos profissionais de saude;
 
12- Recomendar a concessão de seguro de vida, a todos os profissionais do setor público e privado;
 
13- Recomendar o pagamento do Adicional de insalubridade em grau máximo (40%)
 

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