Em reunião virtual, filiados da UGT-SP definem participação no protesto nacional

07/08/2020

 Em reunião realizada na tarde desta terça (4) a UGT-SP definiu a participação de de integrantes na mobilização nacional convocada pelas 11 Centrais Sindicais para a próxima sexta (7), que irá cobrar do Governo ações mais efetivas no enfrentamento à Covid-19, em defesa dos trabalhadores e de micro e pequenos empresários e lamentar a trágica marca de quase 100 mil mortos pela pandemia no Brasil.

 
O encontro, que foi comandado pelo presidente da UGT-SP, Amauri Mortágua, contou com a participação do presidente da UGT Nacional, Ricardo Patah, do ex-deputado estadual e líder sindical Davi Zaia, de Edison Laércio de Oliveira, Presidente da Federação Paulista de Saúde, de Victor Pagani, consultor do DIEESE, de dirigentes da Entidade Estadual e de líderes de diversas federações e sindicatos filiados à Central.
 
Ao final, foram aprovados encaminhamentos que sugerem aos sindicatos filiados a realização de atos em suas respectivas cidades e área de representação, preferencialmente em conjunto e parceria com as entidades locais, da forma como for decidido na localidade, informando à secretaria da UGT-SP que registrará a mobilização no estado e a repassará à organização nacional das Centrais Sindicais
 
A mobilização agendada para a próxima sexta-feira, além do foco no luto pelas mortes, terá como bandeira de luta os tópicos definidos em conjunto pelas Centrais Sindicais, como repudiar a falta de ação, ações inadequadas ou a omissão do Governo Bolsonaro em relação às medidas que deveriam ser tomadas no combate ao coronavírus, assim também a iniciativa de prefeitos e governadores que já planejam e até fixam data para retorno presencial dos alunos às aulas. 
 
 
 
A luta, neste sentido, é consubstanciada numa pauta emergencial que contempla as seguintes medidas:
 
1- Ampliação do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 enquanto durar o estado de calamidade pública, ou seja, no mínimo até 31 de dezembro de 2020;
 
2- Ampliação das parcelas do Seguro Desemprego diante da necessidade de garantia de renda para que os desempregados possam amenizar a dura realidade do desemprego e enfrentar a pandemia com isolamento social;
 
3- O fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) e de sua capacidade de articulação das ações de enfrentamento à pandemia;
 
4- Que o Ministério da Saúde garanta que os estabelecimentos de saúde disponibilizem todos os equipamentos necessários para que os profissionais de saúde possam exercer as suas atividades com segurança;
 
5- A derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do Presidente da República que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores e seus sindicatos por meio da ultratividade dos acordos e convenções coletivas de trabalho;
 
6- Liberação dos créditos prometidos pelo governo para as micro e pequenas empresas com vistas a evitar ainda mais o desemprego;
 
7- Retorno das atividades escolares presenciais somente quando houver garantias de segurança para a preservação da saúde e da vida das crianças, dos seus familiares e dos profissionais da educação.
 
 
 
O Presidente da UGTSP, Amauri Mortagua, lembrou que “não importa o tamanho ou o tipo do ato, mas o essencial é que cada entidade se manifeste, exercitando sua representatividade, na luta pela alteração deste quadro que mata milhares de brasileiros; acaba com empregos, direitos e conquistas dos trabalhadores; fecha pequenas e micro empresas e assombra nosso povo com perversidade e falta de perspectivas.”
 
Fonte: UGT SP

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