OMS declara 2021 'Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde'

17/11/2020

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou 2021 o ‘Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde’. A decisão foi da 73ª Assembleia Mundial da Saúde realizada virtualmente em Genebra.

 
O Diretor Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que, de acordo com esta decisão, todos os países devem aumentar os recursos dos profissionais de saúde e sua formação para acabar com a pandemia, para a qual mais de 1,3 milhões de mortes já são relatadas.
 
 
“Este ano, eles têm demonstrado dedicação, sacrifício e compromisso extremos não só para fazer este trabalho, mas também para vencer a pandemia da COVID-19”, apontou.
 
Para os participantes da assembleia, é preciso responder aos desafios enfrentados pelos profissionais e urgência criada pela crise global do novo coronavírus.
 
O encontro também discutiu o aumento da migração de trabalhadores internacionais de saúde como parte do aniversário e da revisão do Código Global da OMS de Prática sobre Recrutamento Internacional do Pessoal de Saúde (Code).
 
Covid nas Américas
 
Em todo o mundo, a COVID-19 já contaminou mais de 51 milhões de pessoas causando pelo menos 1,2 milhão de mortes. As Américas integram uma das áreas mais afetadas e notificaram somente na semana passada 150 mil novos casos.
 
Os Estados Unidos continuam registrando novas infecções e devem ultrapassar os 10 milhões de casos.
 
Na América do Sul: Chile, Paraguai e Uruguai conseguiram achatar a curva de contaminação. Mesmo assim, o vírus continua uma ameaça.
 
Um relatório recente da OMS diz que o Covid-19 expôs os trabalhadores da saúde e suas famílias a níveis de risco sem precedentes.
 
Também indica que muitos países estão relatando muito mais novas infecções por coronavírus entre os trabalhadores da saúde do que na população em geral.
 
Em quase todos os estados de baixa e média renda, cerca de 14% dos casos de Covid-19 relatados à OMS estão entre os trabalhadores da saúde, e em algumas nações a proporção pode chegar a 35%, disse o relatório.
 
Além dos riscos físicos, a pandemia exerce sobre eles níveis extraordinários de estresse psicológico, pois permanecem em ambientes de alta demanda por longas horas, vivem com medo constante de adoecer, são separados de suas famílias e enfrentam a estigmatização social, diz a OMS.
 
Fonte: Blog do Esmael

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