UGT, Federação Paulista da Saúde e Secretaria de Saúde de Igarapava recomendam que medidas preventivas contra a Covid-19 sejam mantidas

22/11/2021

“Queremos orientar os profissionais da saúde, demais trabalhadores e população em geral para que mantenham as medidas preventivas contra a Covid-19. A doença já atingiu mais de 250 milhões de pessoas, das quais 5 milhões foram a óbitos. A pandemia não acabou e provavelmente teremos novas ondas como já acontece em países da Europa”, frisa o presidente da Federação Paulista da Saúde, Édison Laércio de Oliveira. 
A entidade, juntamente com a UGT-SP (União Geral dos Trabalhadores) e a Secretaria de Saúde de Igarapava, município paulista da região de Ribeirão Preto se uniram para fazer um trabalho de conscientização dos trabalhadores e população.
 
Amauri Mortágua, presidente da UGT-SP destaca que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que países da Europa já vivem a quarta onda de Covid. “Neste 16 de novembro, dois anos depois do início da pandemia, o Brasil chega a marca das 611.384 mortes e 21.958.306 casos registrados de Covid-19. A situação hoje é mais tranquila, mas não podemos permitir que novas ondas paralisem o Brasil”, frisa. 
“Os números mostram o tamanho da pandemia e que essa não é a hora de relaxarmos. Não podemos deixar quer o cansaço provocado pela longa exposição ao vírus e as medidas protetivas nos derrote”, afirma o diretor de Comunicação da Federação, Luiz Carlos Vergara, que também responde pela Secretaria de Saúde de Igarapava. 
Vergara reforça que na situação atual, a "ação rápida" e a implementação de "medidas sociais e de saúde pública" são necessárias até que avance a campanha de vacinação em nível mundial. “A nova onda verificada na Europa acontece exatamente porque temos países com baixos índices de imunização”. 
 
A própria OMS já alertou que a pandemia pela Covid-19 “vai durar mais um ano do que precisa" porque os países mais pobres não estão recebendo as vacinas de que necessitam. “Para se ter uma ideia, menos de 5% da população da África foi vacinada, em comparação com 40% na maioria dos outros continentes”, lembra o secretário de saúde de Igarapava.
 
Em entrevista à RFI, a diretora-geral adjunta da Organização Mundial de Saúde, Mariângela Simão, afirmou que a OMS prepara um "tratado sobre pandemias" e que um novo fenômeno pandêmico é apenas "uma questão de tempo". Segundo Mariângela Simão, uma nova pandemia é "inevitável" e a questão é "quando ela vai acontecer".
 
“Sabemos que depois da gripe espanhola, a pandemia pela Covid-19 foi a que mais impactou o mundo. Ela pegou todos desprevenidos e atingiu países e populações pobres e ricas, sem distinção. “Nossa maior tranquilidade vai acontecer quando houver a mesma paridade no nível de vacinação dos povos. Já está comprovado que a vacinação é o meio mais eficaz de controlar a doença e por isso nossa recomendação aos trabalhadores e a população é a manutenção das medidas preventivas”, ressalta Amauri Mortágua.
Ele reflete que o vírus Sars-Cov-2 já ganhou centenas de mutações e, comprovadamente, as novas cepas se espalharam rapidamente para o mundo. A variante Delta detectada pela primeira vez na Índia, em outubro de 2020, por exemplo, já está presente em 188 países e novas variantes surgem todos os dias, sendo que algumas causam mais preocupações, como é o caso da Mu, identificada na Colômbia e que traz preocupações aos cientistas. 
 
“Isso dá a verdadeira dimensão do problema. Estamos rogando às autoridades brasileiras que não afrouxem as medidas protetivas. Vamos continuar batalhando para conscientizar a população para manter todos os cuidados, incluindo o uso de máscara, álcool gel e evitar aglomerações. Para tanto, vamos elaborar um folder para conscientização em relação ao assunto”, finalizou Édison de Oliveira, presidente da Federação Paulista da Saúde. 
 

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