Federação Paulista da Saúde integra o 6º Congresso Mundial da Uni Global

29/08/2023

 Um dos representantes do Brasil no 6º Congresso Mundial da Uni Global que acontece na Fhiladelphia (EUA), de 27 a 30 de agosto, é o presidente da Federação Paulista da Saúde, Édison Laércio de Oliveira.  Ele é um dos 1.200 líderes sindicais de 109 países que ouviram vozes poderosas do movimento trabalhista mundial e da política dos EUA presentes na abertura do evento. 

Nomes de peso da política americana marcaram presença no evento. Ruben Cortina iniciou a noite refletindo sobre seus anos de mandato como Presidente Mundial da UNI. “Assumimos o compromisso há cinco anos de continuar a avançar com os nossos afiliados – organizando-nos, sindicalizando-nos, assinando acordos globais e solidarizando-nos por um mundo melhor”, disse ele. 
 
A noite foi apresentada por Duncan Crabtree-Ireland, Diretor Executivo da SAG-AFTRA, que levou a luta de 160 mil atores em greve ao Centro de Convenções da Pensilvânia que lutam por um trabalho digno na era digital – uma luta familiar aos sindicatos de todo o mundo. 
A então presidente internacional da SEIU, Mary Kay Henry, emocionou a multidão com seu apelo por sindicatos para todos: “Sabemos que só há um caminho a seguir, juntos, com milhões de nós unidos em sindicatos para expressar nossas demandas: Respeite-nos. Nos proteja. Pague-nos. Queremos construir comunidades prósperas, alegres e seguras para os nossos filhos, para os nossos pais e avós, para as nossas famílias e para os nossos vizinhos. “Nosso trabalho tem dignidade. Nossas vidas têm valor.”  
 
Marc Perrone, Presidente Internacional da UFCW , enfatizou a importância da unidade internacional: “Nós, como uma família sindical diversificada e global, devemos procurar laços novos e mais poderosos – uns com os outros e dentro dos nossos próprios sindicatos. “Não importa o fardo que enfrentamos, quanto tempo leva, o tamanho das pessoas que enfrentamos, devemos fortalecer as nossas lutas pela justiça e pelo mundo melhor que procuramos.” 
A presidente da AFL-CIO, Liz Shuler, convocou a todos a “nos organizarmos como nunca organizamos antes”. Os trabalhadores carecem de proteção social e a OIT relata uma queda nos rendimentos.    "Adivinha?" perguntou Shuler: “OS SINDICATOS SÃO A RESPOSTA! E continuaremos a usar todo o poder que temos para tornar isso conhecido em todo o mundo. 
 
Também presente na abertura o senador Bernie Sanders, protestou contra o aumento da concentração de riqueza. “Nosso trabalho internacionalmente é dizer a esses bandidos corporativos que o mundo pertence a todos nós e não apenas aos bilionários.  “Com todas as novas tecnologias disponíveis e toda a riqueza que existe, temos de mudar a realidade de tão poucos terem tanto e tantos terem tão pouco. E é o movimento sindical quem vai provocar essa mudança. ”  
 
“Se lutarmos juntos para garantir que as novas tecnologias beneficiem os trabalhadores, e não apenas os CEO, existem possibilidades ilimitadas que podemos realizar.”   
Segunda com foco nas mulheres
 
A segunda-feira foi marcada por debates importantes focando na importância de focar a luta na igualdade das mulheres nas negociações coletivas. 
 
“Esta é uma luta histórica, e vemos isso quando nos encontramos com lideranças mundiais. Vamos nos aprimorando e encontrando novos caminhos e alternativas para avançarmos nesta importante batalha”, afirma Édison Laércio de Oliveira, presidente da Federação Paulista da Saúde. 
 
Racismo, trabalho na era digital e sustentabilidade
A terça-feira e a quarta-feira, últimos dias do 6º Congresso Mundial trata de vários temas de relevância para os trabalhadores em nível mundial como racismo, trabalho na era digital e sustentabilidade.
 
Em consonância com as discussões travadas em nível mundial por vários países, os trabalhadores também levam suas reflexões acerca de temas da mais alta importância para os trabalhadores. 
 
“Vivemos um novo mundo e ele exige que caminhemos juntos, nos modernizando e tendo olhos para ver o que precisa ser mudado para acompanharmos a evolução dos tempos. Sindicalismo hoje já não é o mesmo de uma, duas ou três décadas passadas”, reflete. 
Quem quiser se manter vivo neste setor e obter bons resultados nas lutas sindicais, precisa se modernizar e descobrir novos caminhos para uma convivência pacífica e com entrosamento com este novo trabalhador que também está em busca do seu espaço. O presidente da Federação, Édison Laércio de Oliveira, vai trazer sua experiência para compartilhar com os demais líderes do sindicalismo brasileiro.  
 

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