A população mundial está vivendo cada vez mais.
Para se ter uma ideia, em 1950, menos de cinco países tinham expectativa de vida igual ou superior a 70 anos, e vários países na África, América do Sul e Ásia tinham expectativa de vida inferior a 45 anos. Em 2015, dezenas de países tinham expectativa de vida igual ou superior a 70 anos, e nenhum país tinha expectativa de vida inferior a 45 anos.
Ao mesmo tempo em que vemos esta crescente da expectativa de vida, vemos a intensidade das mudanças climáticas aumentar, tornando cada vez mais comum a exposição a condições extremas, como altas temperaturas prolongadas.
Um estudo do Eurocentro Mediterrâneo sobre Mudanças Climáticas (CMCC) prevê que 23% da população mundial acima de 69 anos estará exposta ao calor extremo em 2050, um aumento de 9% em comparação com 2020.
Por que os idosos sofrem mais?
É fato que as mudanças climáticas são um problema global que afeta toda a população, mas seus impactos são especialmente graves para os idosos, que, por motivos fisiológicos, sociais e contextuais, estão mais suscetíveis a este tipo de estímulo.
O envelhecimento do organismo, a maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis nesta população, como as doenças cardiovasculares, assim de mobilidade reduzida e isolamento social são exemplos do que torna este público mais vulnerável.
Fonte> Veja