A Unicamp, por meio de uma de suas fundações, foi a única a oferecer proposta no chamamento público aberto para a gestão do Hospital Estadual de Sumaré (HES). A informação foi confirmada pela secretária executiva estadual de Saúde, Priscilla Perdicaris, durante apresentação do projeto técnico do Hospital Metropolitano, que será construído em Campinas (SP).
A instituição administra o Hospital Estadual de Sumaré há 25 anos e vivia a possibilidade de ter que deixar a gestão da unidade por conta do fim do convênio. Em junho, o governador de São Paulo, Tárcisio de Freitas (Republicanos), já havia sinalizado a possibilidade da Unicamp continuar na administração do complexo, mas teria de passar pelo chamamento.
Agora, com a ausência de propostas, exceto a da Unicamp, a permanência deve ser confirmada, mas a oficialização depende de análises de documentação.
A concorrência foi necessária para "resolver uma situação jurídica". Segundo o governo estadual, o atual vínculo contratual era frágil.
A polêmica
Com contrato em vigor até este mês, a Unicamp temia perder a gestão do Hospital Estadual de Sumaré por conta da não renovação do convênio.
Em fevereiro, a Secretaria de Estado da Saúde informou apenas que o chamamento atende "às diretrizes da lei nº 846/1998 ".
Com isso, pela lei destacada pela pasta, apenas Organizações Sociais (OSs) poderiam participar do processo licitatório. Apesar de ver essa opção como último recurso, a Unicamp se movimentou para alterar o estatuto de uma de suas fundações para OS a tempo de participar da concorrência.
Fonte: G1