Durante muito tempo, a saúde corporativa foi avaliada apenas por atestados médicos e afastamentos. Esse modelo, restrito e reativo, não responde mais às necessidades das empresas. Hoje, organizações precisam de métricas mais amplas, capazes de mostrar impactos diretos do bem-estar dos funcionários na performance do negócio.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), a taxa de absenteísmo considerada aceitável é de até 4%. uando ultrapassa esse índice, o risco para a produtividade cresce. No setor de serviços, o percentual chega a 5%. No varejo, pode variar entre 7% e 10%.
Custos invisíveis do presenteísmo
Outro indicador relevante é o presenteísmo. Ele ocorre quando o funcionário comparece ao trabalho, mas não consegue manter a performance por estresse, fadiga ou problemas de saúde não formalizados.
Pesquisas da Harvard Business Review apontam que os custos do presenteísmo podem ser até três vezes maiores que os do absenteísmo. A razão está no impacto contínuo e silencioso sobre os resultados da empresa, já que o quadro é de baixa produtividade persistente.
Fonte: Carta Capital